terça-feira, 19 de julho de 2011

Voluntários da Cruz Vermelha salvam vidas durante o ano

'Salvar vidas' não é apenas a função dos médicos, enfermeiros e outros agentes da saúde. O trabalho realizado pelos voluntários da Cruz Vermelha, no Pará, é prova de que um simples gesto de companheirismo e cidadania pode contribuir para a saúde de muitas pessoas.

Quem pensa que esse é um trabalho realizado apenas na época festiva do Círio, se engana. Os voluntários da Cruz Vermelha salvam vidas durante o ano todo. Segundo a secretária geral da Cruz Vermelha, Marilene Malheiros, atualmente, a fundação trabalha com sete mil voluntários, mas isso ainda não é o suficiente. 'Nós sempre precisamos de mais voluntários, pois quanto mais voluntários, mais pessoas ajudaremos', afirma.


Secretária geral da Cruz Vermelha, Marilene Malheiros

O próprio nome diz tudo: voluntário. A retribuição ao sentir o alívio das pessoas ao receber a ajuda é a gratificação mais valiosa para as equipes. Marilene conta que se orgulha de fazer bem ao próximo. 'Nós fazemos um trabalho social na Funcap (Fundação da Criança e do Adolescente do Pará) e, uma vez, um dos internos disse que eu era a segunda mãe dele. Isso me emocionou muito', diz.

Existem vários projetos realizados na instituição, mas a falta de patrocínio ainda prejudica o trabalho dos voluntários. 'Nós temos o apoio governamental, mas precisamos da ajuda de empresários para realizarmos outros projetos', explica Marilene.

Voluntárias da Fundação Cruz Vermelha no Pará

Real Class - No desabamento do edifício Real Class, em janeiro deste ano, a fundação esteve presente e deixou sua marca registrada na vida de muitas famílias atingidas. Além da ajuda presencial momentos após o desastre, a Cruz Vermelha contou com o apoio de dois assistentes sociais e estudantes para ajudar as vítimas. Para Marilene, esse foi um momento histórico e reconhecido nacionalmente. 'Nós trabalhamos com 398 pessoas que foram atingidas, entre moradores e famílias dos operários mortos, e realizamos um trabalho social. Hoje, as famílias estão reconstruindo suas vidas e os operários, que trabalhavam na obra e possivelmente ficariam sem emprego, estão todos engajados'.

O trabalho não para - E a missão continua. A Cruz Vermelha estará com uma ação durante o mês de julho, em Soure, na Ilha do Marajó. Cerca de 150 pessoas, entre voluntários, universitários e coordenadores da Fundação, realizarão uma ação humanitária oferecendo serviço na área da saúde, cursos, ministrando palestras nas praias e comunidades do município.


Redação Portal ORM

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